No início o “When Dream and Day Unite” (referência ao 1º álbum dos Dream Theater) era um blog sobre música Heavy Metal. Mas, à semelhança da união entre sonho e o dia, a forte ligação entre dois amigos transformou este blog num local de discussão e opinião sobre duas formas de arte, também, fortemente interligadas: a música e o cinema. Vejam e deixem a vossa opinião!!!
AVISO
Navegar neste blog pode seriamente aumentar o seu Q.I., viciá-lo em cinema do bom, ou condená-lo a ouvir música que apesar de brutal lhe poderá causar danos auditivos gravíssimos.

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Está avisado, por isso estamo-nos nas tintas...

domingo, outubro 28, 2007

O Reino... do cinema

O cinema pode servir para muitas coisas. Para nos divertir, para nos comover, para nos pôr a pensar, para nos irritar, ou até para nos adormecer. Mas quando um filme de acção nos chama a atenção para a futilidade da violência, sabemos que estamos perante algo de particular.
O filme de Peter Berg arranca com uma montagem em que nos são mostrados os factos históricos mais importantes da relação entre os Estados Unidos da América e o Médio Oriente. Para além da excelência do excerto em questão, logo aí o filme serve não só para nos entreter, mas também para nos aguçar a curiosidade histórica.
Produzido por Michael Mann, mas sem a acutilância e excelência das suas personagens e histórias o filme não nos desilude, apesar de arrancar devagar, estabelecer as suas personagens, e terminar num culminar de emoções e explosões.
Sobre a música de Danny Elfman, o GRANDE senhor das bandas sonoras mistura desde guitarra eléctrica, sonoridades da região onde se desenvolve o filme, sons electrónicos, e consegue a sua excelência do costume.
Quanto aos actores Jamie Foxx, Jennifer Garner e Jason Bateman cumprem o seu papel. Chris Cooper brinda-nos com o seu brilhantismo habitual. Destaque para Ashraf Bahrhom no papel do polícia local que ajuda os agentes do FBI estrangeiros. Temos pena que ainda não seja com este filme que Jennifer Garner arranca definitivamente com a sua carreira no cinema, esperaríamos mais destaque.
Peter Berg dá-nos uma realização segura, tanto na direcção de actores como nas cenas de grande acção pura e dura, o que resulta num filme inteligente e que não se reduz ao estereótipo habitual de "os USA salvam o mundo".
Desde o superior Lost in Translation que os sussuros cinematográficos não nos traziam uma mensagem tão importante, enquanto que o primeiro nos fazia imaginar o que se diz a quem amamos, o deste reinado chama-nos atenção para a desvantagem e idiotice de fazer uso da violência para passar uma mensagem aos outros. Infelizmente a violência e o egoísmo são das motivações mais presentes no quotidiano do mundo em que vivemos.
Realização: Peter Berg
Argumento: Matthew Michael Carnahan
Música: Danny Elfman
Interpretação: Jamie Foxx, Jennifer Garner, Chris Cooper, Jason Bateman e Ashraf Bahrhom
Duração: 110 min

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